Índice
Introdução
Qual a situação do crescimento da energia solar no Brasil? O país alcançou 52,2 gigawatts (GW) de potência solar fotovoltaica instalada até o final de 2024, consolidando-se como a segunda maior fonte da matriz elétrica nacional, atrás apenas da hidrelétrica. No mesmo ano, foram adicionados 14,3 GW à matriz elétrica brasileira.
Do total adicionado, 91,13% da nova capacidade instalada provém de fontes renováveis, com destaque para a energia solar fotovoltaica (51,87%) e a energia eólica (39,26%). Além disso, o setor solar atraiu R$ 54,9 bilhões em investimentos no ano passado, um aumento de 30% em relação a 2023, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
Crescimento da Energia Solar no Brasil: Evolução e Leis
O Brasil tem experimentado um crescimento expressivo no setor de energia solar fotovoltaica nos últimos anos, transformando significativamente sua matriz energética. Este avanço tem sido impulsionado por uma combinação de políticas públicas, redução de custos e conscientização sobre sustentabilidade.
Histórico e Avanços Recentes
A energia solar no país começou de forma tímida, com pequenos projetos isolados na década de 1990. Mas o verdadeiro crescimento da energia solar no Brasil só ganhou força a partir de 2012, com a publicação da Resolução Normativa nº 482 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Essa regulamentação estabeleceu as condições para a micro e minigeração distribuída, permitindo que consumidores gerassem sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis, como a solar.
Em 2011, o país tinha menos de 1 MW de capacidade instalada. Atualmente, a geração distribuída, composta por sistemas instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos, liderou o crescimento com 8,7 GW adicionados em 2024.
Como não poderia deixar de ser, o crescimento da energia solar no Brasil tem transformado o país em um importante player no mercado global. O Brasil ocupa a 6ª posição no ranking global de capacidade instalada de energia solar, conforme relatório da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA).
Legislação e Políticas de Incentivo
A Lei 14.300, aprovada em 2022, estabeleceu o marco legal da microgeração e minigeração distribuída no Brasil. Esta legislação trouxe segurança jurídica para o setor e definiu regras claras para a compensação de energia, sendo um divisor de águas para o crescimento da energia solar no país.
As políticas de financiamento também impulsionaram o setor. O BNDES e outros bancos oferecem linhas de crédito específicas, com taxas atrativas e prazos alongados. Por outro lado, a isenção de ICMS para equipamentos solares em diversos estados tem reduzido o custo de instalação.
Impacto no Emprego e Desenvolvimento Social
Foram criados 429 mil novos empregos no setor solar em 2024, totalizando mais de 1,5 milhão de postos de trabalho desde 2012. Esta expansão tem criado oportunidades em diversas áreas, desde a fabricação e instalação até manutenção e pesquisa.
É importante destacar o impacto regional do crescimento da energia solar no Brasil. Estados como Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul têm se tornado polos de desenvolvimento tecnológico e formação de mão de obra especializada.
Em comunidades rurais e isoladas, a energia solar tem sido uma verdadeira aliada. Afinal, ela contribui para a autonomia energética dessas regiões, reduzindo a dependência de fontes tradicionais e promovendo a inclusão social. Esse avanço é fundamental para a transformação socioeconômica de áreas remotas.
Tendências Tecnológicas e Inovação
As inovações tecnológicas têm acelerado o crescimento da energia solar no Brasil, com destaque para painéis bifaciais que captam luz em ambos os lados, aumentando a eficiência. Adicionalmente, os sistemas de rastreamento solar que seguem o movimento do sol ao longo do dia têm ampliado a geração de energia.
Atualmente, a integração com sistemas de armazenamento em baterias tem ganhado espaço no mercado brasileiro. Neste contexto, empresas nacionais já desenvolvem soluções adaptadas às condições climáticas locais, como baterias resistentes a altas temperaturas e sistemas híbridos solar-eólico.
A energia solar flutuante tem se mostrado uma tendência promissora, com projetos-piloto em reservatórios de hidrelétricas. Assim, as usinas aproveitam a infraestrutura já existente e reduzem a evaporação da água, enquanto os painéis se beneficiam do resfriamento natural, que aumenta sua eficiência.
Além disso, o Brasil também tem se destacado no desenvolvimento de softwares de gestão energética que otimizam o consumo. Com isso, o país não é apenas consumidor de tecnologia, mas também começa a exportar soluções inovadoras para outros mercados emergentes na América Latina.
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Crescimento da Energia Solar no Brasil: Conclusão
Como vimos ao longo do texto, o crescimento da energia solar no Brasil representa uma das transformações mais significativas na matriz energética nacional. Esse avanço foi impulsionado por uma combinação de fatores, incluindo a queda nos preços dos equipamentos fotovoltaicos e os incentivos governamentais.
As comunidades rurais e urbanas têm se beneficiado desse desenvolvimento, visto que a energia solar proporciona economia e sustentabilidade mesmo em áreas remotas. Adicionalmente, os programas de financiamento e microcrédito têm democratizado o acesso a essa tecnologia.
Sócia da Turón Tecnologia, empresa do setor solar fotovoltaico criada em 2015 pertencente a um grupo familiar empresarial com mais de 35 anos de mercado.